O QUE É PRECISO PARA EVITAR O REGANHO DE PESO?
- Santiago Paes
- 29 de out. de 2016
- 2 min de leitura

O ganho de peso/obesidade é gerado em sua essência pelo comprometimento inflamatório, hormonal e metabólico desencadeado pela modulação epigenética do comando celular. Embora saibamos que a prática de exercício, alimentação e aspectos psicológicos façam parte do estilo de vida saudável, os principais indutores crônicos desse processo são os aspectos ambientais e comportamentais. Isso em sua essência proporcionará o desencadeamento dos estímulos modulatórios diários do metabolismo, levando a perda de peso. A partir daí fica fácil entender como essa constante retroalimentação fisiológica pode promover a manutenção ou o chamado reganho de peso ( adquirir novamente o peso perdido). Tendo em vista esse reganho de peso, quais seriam os principais fatores responsáveis por essa condição? Um levantamento publicado no International Journal of obesity demonstrou que, um dos principais seria a condição de que quanto mais perdemos peso, mais nosso corpo entende que precisamos ganhá-lo novamente. Isso acontece, porque quanto mais tempo ficamos em pesos aumentados mais nosso corpo entende que aquele é o peso em que ele precisa mantê-lo. Isso decorre através da atividade neurohumoral, principalmente ligada ao eixo hipotalâmico que coordena o balanço, gasto e consumo energético energético através do controle do comportamento alimentar e atividade sinalizatória entre estados de fome, apetite e saciedade. A prática de exercício físico seja ele alerta colorida, amarelinha, gato mia, aeróbio HIIT, aeróbio contínuo ou musculação aumenta a eficiência desse balanço de sinais entre cérebro e restante do corpo, melhorando os sinais comunicativos, o que leva a melhora do comportamento alimentar e consequentemente os pensamentos e a busca por comida, assim como o desejo por guloseimas. Lembre-se que fome é diferente de vontade de comer. Bons treinos!
Greenway FL. Physiological adaptations to weight loss and factors favouring weight regain. International Journal of Obesity (2015) 39, 1188–1196
Comentários