top of page

Dietas para emagrecer podem reduzir a força muscular


O replanejamento alimentar visando o emagrecimento deve ser levar em consideração os hábitos de vida da pessoa que almeja o emagrecimento. A redistribuição dos macronutrientes, aumento do tempo entre as refeições, restrição da energia consumida e outras estratégias de cunho otimizador do metabolismo podem ser incorporadas de acordo com o comportamento alimentar e hábitos de vida da pessoa que quer emagrecer.

Contudo, a escolha inadequada principalmente dos macronutrientes, pode levar a redução da massa muscular durante o programa dietético e consequentemente isso pode levar a redução da força muscular. Isso pode repercutir negativamente sobre diversos contextos da vida diária. Em um idoso que necessita emagrecer a perda de força/massa muscular pode reduzir sua mobilidade, capacidade funcional e repercutir negativamente na qualidade de vida. Em uma mulher, isso pode atrapalhar na realização da musculação, lembrando que naturalmente o sexo feminino tende a ter menos força ( Mas não “mexa” com uma dama bonita na rua não hein! A resposta pode ser um “porretada” de respeito!) e no marombeiro isso pode reduzir a performance e aumentar a susceptibilidade a lesões.

Uma das dicas é a qualidade dos nutrientes ingeridos. Lembrar da densidade nutricional ao invés da energética ( ou seja, privilegiar alimentos com mais nutrientes do que calorias e tentar abolir o inverso). Outro aspecto é o conteúdo proteico da dieta. Dietas hiperproteicas se mostram efetivas na redução do catabolismo muscular. Essa é uma boa dica para modular o grau de perda de massa/força muscular. Todavia, não será o aumento da proteina da dieta que vai potencialmente emagrecer mais ou ganhar mais massa muscular. Tudo tem uma “dose” ótima, e para isso consulte um nutricionista ( lembre-se que a diferença do remédio para o veneno é a dose).

Zibellini J. et al. Effect of diet-induced weight loss on muscle strength in adults with overweight or obesity – a systematic review and meta-analysis of clinical trials. Obes Rev. 2016 Aug;17(8):647-63


DESTAQUE
RECENTES
bottom of page