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Ingerir mais proteínas acelera o emagrecimento?


Já se sabe que o principal componente do emagrecimento é a melhora das vias que gerenciam o funcionamento do metabolismo humano. O racional é simples, você conduzirá um carro mais lentamente em uma estrada repleta de lixo, em contrapartida conseguirá guiar mais rapidamente caso o caminho “metabólico” estiver livre de detritos (inflamação, resistência a ação de hormônios, imunidade rebaixada que não limpa alguns detritos). Do ponto de vista dietético, os nutrientes ingeridos são mais importantes que a energia como um todo. Nesse prisma, pouco se explorava (até pela fama de causar doença renal) da utilização de um consumo maior de proteínas na dieta como fator de controle sobre o emagrecimento. O que os estudos têm mostrado é que dietas com maior teor de proteínas tem um GRANDE IMPACTO sobre o emagrecimento. As justificativas são inúmeras, entre elas, o fator termogênico da proteína em relação ao carboidrato e gordura e principalmente a capacidade de redução do catabolismo muscular. Outro aspecto importante, é que ao envelhecermos vamos “desacelerando” nosso metabolismo, aumentando a a capacidade de estocar gorduras e perder massa muscular. O consumo aumentado de proteínas, portanto, é também sugerido para pessoas mais velhas pela característica de perrda natural da massa muscular e maior susceptibilidade ao estoque de gordura corporal. Portanto, é importante modular esses componentes que influenciam diretamente o emagrecimento, através da reorganização do plano alimentar individualizado que possa contemplar também o aumento do consumo de proteínas dietéticas. Sugere-se valores acima de 1,2g de proteína por quilo de peso corporal para pessoas mais velhas e que estejam acima do peso corporal ideal.


Referência:

Weijs PJ, Wolfe RR. Exploration of the protein requirement during weight loss in obese older adults. Clin Nutr. 2016;35(2):394-8.

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