A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO PARA OS OSSOS
- Santiago Paes
- 14 de nov. de 2016
- 2 min de leitura

Dentre os inúmeros agentes endócrinos, pouco se sabe sobre aqueles liberados pelo tecido ósseo (SIM, seu OSSO libera HORMÔNIOS!). Entre eles, se destaca a osteocalcina, cuja importância se deve a melhora da absorção e sensibilização, respectivamente, de minerais/substratos energéticos e citocinas anti-inflamatórias como a interleucina-6, principalmente durante exercícios contínuos. Essa é uma das justificativas relacionadas ao porque o consumo isolado de cálcio dietético não exerce função integrativa na matriz óssea sem a presença do movimento humano (e você achando que era só botar 1grama de cálcio/dia para dentro que estava tudo resolvido, hein?! Se fosse assim osteoporose era resolvida com polivitamínico). A integração entre as interações endócrinas do metabolismo, principalmente entre o sistema ósseo, muscular e adiposo, aumentam significativamente a eficiência do controle homeostático de nosso corpo. Portanto, manter seus ossos saudáveis é capaz de aumentar a liberação e fixação de outros hormônios que de modo sistêmico vão otimizar tanto o rendimento frente ao exercício quanto as funções fisiológicas inerentes ao sistema ósseo que já é sensibilizado pelo comportamento ativo (você acha que sua densidade óssea é desenvolvida até a envelhecimento? Não!) Nosso corpo, até o período considerado como jovem adulto, consegue deixar os nossos ossos o mais denso possível (densidade mineral óssea = o quão “pesado e preenchido/revestido” nossos ossos ficam) a partir desse período nós só tendemos a perder matriz óssea (osteoporose vem daí) e isso é mais pronunciado em mulheres. É por isso que você deve investir o quanto antes em exercício físico e estilo de vida saudável (a alimentação está inserida) para que aproveite a eficiência hormonal, gere um bom débito fisiológico (nesse caso em específico estamos falando da melhora de seus ossos) para no futuro reduzirmos o quanto pagaremos as prestações de cálcio aos nosso sistemas, principalmente debitadas na nossa “conta bancária óssea”.
Referência: Booth FW et al. Exercise Has a Bone to Pick with Skeletal Muscle. Cell Metabolism 23, 2016.
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