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COMO A HIPERTROFIA MUSCULAR É GERADA?

  • Santiago Paes
  • 8 de nov. de 2016
  • 2 min de leitura

A hipertrofia muscular é uma alteração característica que ocorre em resposta a um aumento da carga de exercícios de musculação. Nesse tipo de treinamento, as contrações são iniciadas por impulsos neurais (“eletricidade do sistema nervoso chegando ao músculos”) levando a perturbações imediatas, como o influxo de cálcio, mobilização das pontes cruzadas nas miofibrilas e tensão/estresse sobre o citoesqueleto, sarcolema e matriz extracelular, paralelamente coativadas pela ação de fatores de crescimento locais (ex: IGF-1) e citocinas musculares (ex: IL-6). Os exercícios de resistência também pode elevar a concentração sistêmica de certos hormônios [hormônio do crescimento (GH), testosterona e IGF-1) que são hipoteticamente associados a indução de hipertrofia. No entanto, enquanto esses hormônios são claramente anabolizantes durante a infância e puberdade, ou quando administrado em doses exógenas suprafisiológicas (no popular “BOMBA”), estudos mostram que essas transitórias elevações hormonais pós-exercício são de pouca importância para a hipertrofia.

Em contrapartida, a ativação aguda de proteínas sinalizadoras localizadas intrinsecamente (ex: p70S6K) são apontadas como as principais responsáveis pela elevação aguda da síntese de proteínas musculares/hipertrofia pós-exercício.

Os mecanismos metabólicos locais e sistêmicos são ativados por estresse imposto pela carga ao musculo exercitado e otimizados pela presença de proteínas de alta valor biológico e elevada concentração de aminoácidos essenciais, especialmente, leucina.

O aumento dos sinais enzimáticos desencadeados pelo estresse metabólico acionam mecanismos de excitação da fosforilação da membrana da célula muscular que eleva a tensão sensorial de modulação dos sinais intracelulares anabolizantes para atividade e aumento da síntese de proteínas via recrutamento da cascata de sinalização de proteínas específicas (Akt, MAPK, mTOR, p70s6k, 4E-BP1)

que elevam os sinais para a mobilização de células satélites que remodelam o arranjo da “nova” miofibrila formada (16-48hrs) e repetidamente levam a hipertrofia muscular. “Simples assim, não?”


Referência:

West DWD et al. Human exercise-mediated skeletal muscle hypertrophy is an intrinsic process. The International Journal of Biochemistry & Cell Biology 42 (2010) 1371–1375.

 
 
 

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