EMAGRECIMENTO E TRIPTOFANO
- Santiago Paes
- 14 de out. de 2016
- 2 min de leitura

O ganho de peso corporal/obesidade aumenta a inflamação, reduz a atividade imune e neuroendócrina o que compromete o metabolismo, principalmente de carboidratos e gorduras (e você aí achando que a obesidade é gerada por causa de calorias).
O triptofano é um amino essencial (não produzido pelo corpo), muito conhecido por ser precursor da síntese de serotonina (alegria agora e depois e depois e depois de amanhã...).
O desequilíbrio do metabolismo do triptofano pode estar associado ao ganho de peso/obesidade ou quando já instaurado (aumento da adiposidade corporal), pode estar relacionado a fatores emocionais (falta de motivação, bom humor, felicidade, auto-estima) de aderência ao programa de emagrecimento.
O estado inflamatório, pode aumentar o número de receptores da idoleamina 2,3 dioxigenase1 (IDO1), enzima responsável pela catalização da quinurenina (KYN), proteína associada a limitação da biodisponibilidade de triptofano, o que leva a redução do conteúdo desse aminoácido.
Como precursor para a 5-hidroxitriptamina, a famosa serotonina, o comprometimento do metabolismo de triptofano pode modular negativamente diversos aspectos intimamente associados ao ganho de peso/emagrecimento. Como por exemplo, a regulação (principalmente inibitória) do consumo de carboidratos ( está fazendo o link ao consumo de doces e alto teor de carbo para melhorar o emocional?); a regulação da síntese de melotonina (hormônio do sono) a partir da serotonina (seus problemas com sono, podem estar associadas a alimentação! E lembre-se que o sono é um dos principais otimizadores do sistema imune, anabolismo muscular e emagrecimento).
Não irei alongar nesse complexo mar de fatores, contudo vou resumir o efeito de uma possível “solucionática” para o problema (essa vai para o Dadá Maravilha!). Tanto a prática de exercícios físicos quanto uma dieta personalizada, são capazes de regular o metabolismo do triptofano e consequentemente atuar positivamente nesse contexto. Valorize seu nutri e personal, você não sabe o quanto eles podem contribuir para sua saúde.
Referência:
Bray GA, Wadden TA. Improving long-term weight loss maintenance: can we do it? Obesity. 2015;23:2–3.
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