PRINCIPAL COMPONENTE DA FRAGILIDADE É FRAQUEZA MUSCULAR?
- Santiago Paes
- 22 de nov. de 2016
- 2 min de leitura

Fragilidade é um estado físico, muito com em idosos que resulta em declínio de capacidades psicofísicas, incapacidade funcional e perda de independência e autonomia. Isso faz com que a pessoa classificada como frágil apresente mais vulnerabilidade e risco de sofrer quedas, hospitalização e induz ao aumento das chances morbimortalidade, ou seja, se seu avô tem dificuldade de caminhar, levantar da cadeira, suportar o peso de um objeto ou atividades da vida diária, essa condição de “rebaixamento” físico reduz sua saúde e vulnerabiliza o indivíduo com menor força e capacidade muscular a desenvolver outras complicações clínicas, reduzir a qualidade de vida, estado nutricional e aumentar as chances de morrer. Um recente estudo avaliou 126 indivíduos de aproximadamente 70 anos (47% mulheres). Nele foi constato que um dos principais componentes físicos prejudicados que caracterizam/classificam a fragilidade foram baixa força muscular: 50%; Baixa atividade física: 29%; Marcha lenta: 28%; Exaustão: 27%; E perda de peso: 5%. A maioria dos componentes de fragilidade estava associada à atividade ao ar livre, horas de caminhada diárias e certas comorbidades. Se um dos maiores agentes de ganho de força e melhora da capacidade funcional é a prática regular de exercício físico, programas de treinamento podem reverter ou prevenir o processo de fragilidade! Ou seja, o exercício físico “salva” vidas não? Na verdade já estamos “careca” de saber isso né? Em se tratando de massa e força muscular a musculação, especialmente, deve ser encarada como tratamento médico! E claro, ser protagonizada pelo profissional que mais entende disso o professor de educação física! A você personal fica a missão, quantas vidas você salvou ou vai salvar ao longo de sua carreira profissional? Fica a reflexão...
Referência:
Papiol M et al. Poor Muscle Strength and Low Physical Activity Are the Most Prevalent Frailty Components in Community-Dwelling Older Adults. J Aging Phys Act. 2016;24(3):363-8.
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