MELHORA DO CONTROLE ALIMENTAR: FOME E SACIEDADE
- Santiago Paes
- 14 de nov. de 2016
- 2 min de leitura

Embora seja muito vulnerável a sofrer interferência de diversos fatores (composição corporal, hormônios, inflamação, tipo e intensidade de atividade física praticada , nível de condicionamento físico do praticante, tipo de alimento ingerido) o controle alimentar é uma variável importante a ser verificada em pessoas que precisam ou gostariam de emagrecer (estamos falando de APENAS metade da população do planeta Terra). Nosso comportamento alimentar embora susceptível a diversos fatores, como os supracitados, é biologicamente regido pela sinalização no cérebro (hipotálamo) por hormônios que são tanto liberados por órgãos periféricos como intestino, duodeno, estômago, tecido adiposo, quanto pelo próprio cérebro. A prática de exercício físico é um importante sensibilizador dessas respostas hormonais. Ou seja, quem pratica exercício físico, pode ter tanto mais apetite/fome quanto maior saciedade. A questão não é comer mais, mais sim maior rapidez de envio dessas informações. Assim, uma pessoa exercitada pode tanto ter muita fome e querer devorar um ser vivo/morto/zumbi ou vegetais contudo a resposta de satisfação ao comer é mais rápida permitindo um ajuste refinado de controle alimentar que regula a saciedade eficientemente. Pode-se comer mais porém se satisfaz mais rapidamente. Agora olha que interessante, embora dependa de vários fatores (acho que já ficou claro isso né? Rs) uma pessoa treinada parece apresentar essa “qualidade” INDEPENDENTEMENTE DA MODALIDADE QUE PRATICA (vamos dar aos mãos então corredores, HIITers, marombeiros, crossfiteiros, caminhoneiros... digo, caminhadores e todos aqueles que são amantes do exercício). O emagrecimento é consequência do ajuste dos diversos sistemas de nosso corpo, o sistema hormonal que regula as “sensações alimentares” é apenas um deles, ENTRETANTO DE MUITA IMPORTÂNCIA. Sendo esse sistema indiretamente modulado pelo estilo de vida saudável ( ponto para o personal e para o nutri?).
Referência: Schubert MM et al. Acute exercise and subsequent energy intake. A meta-analysis. Appetite 63 (2013) 92–104.
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