COMO EVITAR A REDUÇÃO DA CAPACIDADE HORMONAL QUE ACONTECE NO ENVELHECIMENTO?
- Santiago Paes
- 14 de out. de 2016
- 2 min de leitura

Ao envelhecermos reduzimos nossa capacidade de produção e utilização dos hormônios. Um dos mais lembrados (Porque será nobre espartano cyborgue?) são aqueles relacionados a massa e força muscular (Principalmente, testosterona, GH/IGF-1). O racional é simples. Se reduzirmos nossa capacidade muscular afetaremos todos os aspectos relacionados a ela, inclusive a própria prática de exercícios, considerada um dos maiores rejuvenescedores. Mas como isso acontece? E como podemos retardar e modular positivamente esse processo?
O aumento do estresse oxidativo e consequente aumento da atividade pró-inflamatória, leva a uma redução das vias sinalizatórias hipotalâmicas, reduzindo as respostas de síntese de GH/IGF-1 e de testosterona nas células de Leyding testiculares. Essa ineficiência hormonal, entre outros fatores, aumenta a fadigabilidade muscular ao esforço o que leva a redução da nível de adaptação do treinamento, reduzindo assim o ganho de massa, funcionalidade e força muscular além de reduzir a capacidade aeróbica muscular e consequentemente cardiovascular, o que leva a redução do Vo2max, Débito cardíaco e volume sistólico de ejeção, o que por consequência reduz a biossíntese e densidade mitocondrial, aumentando o estresse oxidativo e retroralimentando essa cascata de acometimentos, cujo fenótipo se expressa em aumento da adiposidade corporal e redução da massa muscular magra ( predispondo o aumento da resistência a insulina e comprometimento cardiometabólico).
Ao pensarmos no gatilho oxidativo e inflamatório como desencadeador da nhaca de envelhecimento, o que fazer para que ele não dispare ou ao menos reduza os disparos?
Prática de exercício físico e alimentação, ambos capazes de modular, entre outros fatores, a redução do estresse oxidativo, melhora da capacidade anti-inflamatória e imune e também conteúdo oxidativo proteico e enzimático.
Envelhecer bem “tomando” apenas 2 remédios. Exercício físico e alimentação saudável.
Será que vale a pena?
Referência:
Snyder PJ et al Effects of testosterone replacement in hypogonadal men. J Clin Endocrinol Metab 85:2670–2677, 2000.
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