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TRAÇOS DE DEPRESSÃO PODEM INTERROMPER A ADERÊNCIA AO EXERCÍCIO?

  • Santiago Paes
  • 17 de ago. de 2016
  • 1 min de leitura

A depressão pode ser definida como uma desordem neubiológica de complexa etiologia atribuída a um desequilíbrio bioquímico no cérebro, cujos desfechos estão associados a isolamento social, diminuição da motivação, entre outros, que incidem diretamente na redução da qualidade de vida. Algumas patologias, podem contribuir para o surgimento de traços depressivos que indiretamente podem comprometer ainda mais o quadro. A diabetes mellitus do tipo do 2 pode ser uma dela. E paralelamente isso pode prejudicar as formas de tratamento, como por exemplo a prática de exercícios físicos. É o que mostrou o artigo publicado na Diabetic Medicine, no qual 624 pacientes foram avaliados. Destes 26,8% apresentaram um score positivo para sintomas depressivos. Ademais, dentro do programa de exercícios físicos supervisionados, apenas 54,6% dos pacientes completaram o programa. O que sugere que além de sintomas depressivos estarem prevalentes no DMT2, os mesmos tem efeito negativo na aderência ao protocolo de exercícios físicos. Embora, o estudo tenha tratado de pacientes com DMT2, traços/sintomas de depressão podem ser associados a falta de interesse ou até mesmo a interrupção da prática de exercícios físicos. Indicar suporte psicológico especializado pode ser o grande responsável pela sucesso da prática/aderência ao exercício físico e talvez não somente a preocupação com a modulação única e exclusiva das cargas de treinamento. Aos personais, fica a reflexão!

Swardfager W et al. Depressive symptoms predict non-completion of structured exercise intervention for people with Type 2 diabetes. Diabet Med. 2016 Apr;33(4):529-36.


 
 
 

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