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PARÂMETROS BIOQUÍMICOS DO TREINAMENTO ESPORTIVO

  • Santiago Paes
  • 18 de jul. de 2016
  • 2 min de leitura


A importância de avaliação dos marcadores bioquímicos relacionados a performance se faz relevante pois acompanhamento dos valores séricos enzimáticos, inflamatórios, hormonais entre outros é capaz de dar um feedback do estado fisiológico em que o praticante/atleta está enfrentando em detrimento das cargas ou rotina de treinamento ao qual esteja submetido. Outro aspecto importante é que a detecção tardia de um estado patológico de excesso de treinamento ou subestimação das cargas de treinamento, pode ter profunda associação com a estratificação das cargas de treinamento, avaliação da queda da performance, desenvolvimento de lesões, mensuração do tempo de descanso (horas, dias, meses e até anos) abandono do esporte, efeitos deletérios emocionais e psicológicos, entre outros. Portanto caso o praticante apresente sintomas rotineiros como: fraqueza e dor muscular, inflamação, mudanças de humor, insônia, irritabilidade, depressão, problemas nutricionais, disfunção menstrual nas mulheres e libido nos homens, isso pode estar associado com recuperação ou cargas inadequadas ao longo do processo de treinamento. Esse reflexo patológico de vulnerabilidade do atleta as estratégias ou periodização do treinamento pode ser avaliado através de marcadores séricos cujos resultados podem subsidiar os manejos das intervenções profissionais profiláticas. Nesse sentido é importante que coachs, personais, nutricionistas, psicológos, médicos ou quaisquer profissionais que lidem com a prática esportiva/exercício físico tenham conhecimento sobre a identificação e intervenção profissional nestas respostas. O treinamento inadequado pode ser observado através de níveis inadequados de hormônios de estresse (catecolaminas, ACTH, cortisol, prolactina), ou redução de outros hormônios frente ao estresse (adrenocorticrotropicos, gonadais masculinos e femininos, eixo hipotalamo-hipófise), que além de incidir sobre o comportamento, atenuam o sistema imune ( por ex. redução dos leucócitos, neutrófilos e linfócitos e queda nas concentrações de glutamina ( Entenda que é a resolução desses fatores e não a suplementação de glutamina que vai melhor a imunidade desses indivíduos) e levam ao aumento de respostas pró-inflamatórias ( TNF-alfa, PCR, etc), enzimáticas (como a creatino-kinase), além de outros possíveis marcadores como a uréia plasmática. Contudo é importante entender que não existe um marcador único. Portanto é importante a monitoração regular da combinação das variáveis bem como a razão entre elas (ex:testosterona/cortisol). Dessa maneira é possível conhecer a fisiologia do atleta, reduzir lesões, quantificar cargas de treinamento e recuperação. Além de descartar possíveis outras causas sintomáticas. E você achando que é só achando que é força, foco e fé e nopainnogain hein?


Quer saber mais sobre treinamento? Clique na imagem abaixo:



Referência:

Mann T et al. Methods of prescribing relative exercise intensity: physiological and practical considerations. Sports Med 2013 Jul;43(7):613-25


 
 
 

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