SUPLEMENTOS: O QUE FUNCIONA E O QUE NÃO FUNCIONA?
- Santiago Paes
- 9 de jun. de 2016
- 2 min de leitura

Eis que surge a hora de falarmos sobre os pós mágicos, poções milagrosas, ervas testosterônicas, cápsulas pitorescas.. chegou a hora de falar sobre os suplementos alimentares e recursos ergogênicos capazes de significativamente aumentar os ganhoos hipertróficos ou a performnce do treinamento resistido que indiretamente melhorado contribuirá para o desencadeamente dos sinais tensionais que irá disparar uma das vias celulares de estímulos voltados a síntese de proteínas musculares e consequentemente a geração de hipertrofia muscular.
Papel e caneta em mãos, a receita é ... e os ingredientes são:
Vamos citar então os diversos possíveis produtos/princípios bioativos relacionados direta ou indireta ao desenvolvimento hipertrófico musculcular. Quantos você já ouviu falar?
Hipercalóricos (Massas), glutamina, HMB, creatina, isoflavonas, cromo, zinco, magnésio, vitamina B-6, gama orizanol, proteinas, BCAAs, alfa cetoglutarato, tribulus terrestries, maca peruana, turkesterona, alfa cetoisocaproato, peptideos e secretagogos para liberação de GH, ornitina, vanadium, ZMA, smilax, suco gammy...
Bom, e se desses somente 2 forem cientificamente comprovados como eficazes para a potencialização da hipertrofia muscular estimulada pela musculação regular, você acreditaria?
Pois bem, nobre avatar mamute mutante cyborg marombeiro a ciência bate o martelo somente para o consumo de proteinas e creatina, o resto ou ainda precisa melhor estudado ou não adianta de nada. Além disso vale uma dica de ouro, os produtos que prometem resultados pró-hormônios servem, segundo a literatura especializada, somente pra tirar seu precioso dinheiro.
Contudo em se tratando de consumo proteico, esse deve ser constituido de proteinas de alto valor biológico, aminoacidos essenciais e bom teor de BCAAS, principalmente de leucina. Nessa perspectiva os derivados do soro do leite mostram-se muito bem aconselhados, além evidentemente das proteinas de origem animal.
Você deve estar se perguntando, “mas se uma boa proteína possui boas doses de BCAAs, porque o consumo isolado de BCAAs, não apresenta efeito hipertrófico. A justificativa é a de que existe uma condição no qual o efeito das BCAAs, oriundas de uma boa proteina, deve ser necessariamente coagido pela ação de outras proteínas como glutamina, triptofano, arginina, entre outras, para que de fato desencadeie seu efeito pró-anabólico muscular. Portanto, seu consumo isolado para esse fim é desaconselhável pela literatura.
No que tange ao consumo de creatina, a literatura suporta que a potencialização do trabalho mecânico muscular por conta do aumento da capcidade de gerar força devido ao aumento dos estoques de creatina fosfato, indiretamente é capaz de maximizar a tração tensional dos movimentos advindos do treinamento de força da musculação e isso indiretamente contribui para a otimização da via estimulatória tensional que excita e sinalizada uma das diversas vias desencadeadoras do sinal celular que culmina na síntese de proteínas musculares e crônicamente leva a hipertrofia.
Parece mentira, mas no âmbito de aditivos nutricionais que contribuam para a hipertrofia o caminho não é tão complexo não é mesmo? Contudo díficil pode ser a pronúncia do novo nome do produto que irá compor daqui alguns dias, a prateleira do supermercado/farmácia e prometerá resultados hipertróficos estratosféricos, não é mesmo? Oximegaturboblastertestopowerforcemusclegain!
REFERÊNCIA:
Close GL et al. New Strategies in Sport Nutrition to Increase Exercise Performance. Free Radical Biology and Medicine. 2016
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